- Ciência
Há mais de um século, o físico alemão Max Planck concluiu que tudo o que supomos ser sólido é constituído de blocos de energia e não de matéria. Ou seja, tudo o que conhecemos se trata de energia em diferentes frequências vibratórias. Percebemos o mundo e nos conectamos a ele e uns aos outros através da nossa vibração. E porque percebemos o mundo como sendo sólido? Segundo a ciência, as vibrações da energia nesse estado são tão rápidas que não conseguimos percebê-las. Isso mesmo! Como uma hélice em movimento que assume a forma estática quando observada pelos nossos sentidos limitados.
Muitos já ouviram frases como “somos energia”, “tudo é energia”, “estamos todos conectados” ou “o mundo como conhecemos é uma ilusão”. Geralmente essas frases chegam até nós sem darmos muita importância a elas porque não compreendemos como podem nos afetar e nem mesmo como esse conhecimento se encaixa em nossas vidas.
Na época de Planck foi criado pela primeira vez o conceito "quantum", que hoje conhecemos como "fóton", partículas de luz menores que os átomos. Esse conhecimento nos levou ao entendimento de que o organismo humano também é formado por biofótons (energia) e não apenas por átomos e moléculas que se agrupam para formar os tecidos e órgãos do corpo. O DNA não é só portador de material genético hereditário do organismo, ele também é um supercondutor de luz.
Sabemos hoje que essa sofisticada rede de biofótons é responsável por transmitir informações que ativam, inibem e organizam as funções vitais de todos os órgãos do nosso corpo. Ou seja, é uma rede de luz responsável pela manutenção da vida porque é a própria vida pulsando em nós!
Ampliando essa ideia, podemos dizer que todos os organismos vivos, incluindo as células, se comunicam através de campos eletromagnéticos pela emissão de biofótons. Portanto todos os sistemas vivos são seres de luz!
E uma vez que tudo é energia, incluindo nossos corpos, pensamentos e emoções, então cada um de nós também pode ser influenciado por outras fontes emissoras de vibrações, provocando harmonia ou o caos, tensão ou relaxamento, contração ou expansão, saúde ou doença.
Diante dessa perspectiva, todos os recursos vibracionais podem ser usados de forma terapêutica, desde a imposição de mãos até o uso de cristais, passando pela luz, som, óleos, agulhas, florais, plantas, etc.
Pense na vibração do som através da música. Perceba que certas frequências, ritmos e harmonias conseguem influenciar o nosso humor, saúde física e mental, e também influenciar os animais ao redor.
Agora imagine a luz. Na cromoterapia observamos o impacto que diferentes cores têm sobre a nossa saúde física e nossas emoções como o vermelho que estimula, o verde e azul que acalmam, o laranja para estados depressivos, o azul para dores, o anil para coagulação, o amarelo para tonificação, etc.
Florais, óleos essenciais e substâncias vibracionais carregam um padrão vibracional específico que entra em ressonância harmônica com as vibrações do nosso organismo que, por sua vez, faz a leitura dessa informação e executa uma ação correspondente.
Quanto mais compreendermos a nossa natureza vibratória, mais interesse teremos em observar nossos pensamentos, palavras e emoções predominantes, sabendo que elas entrarão em ressonância com outros campos ao nosso redor, nos conectando a realidades com frequências semelhantes.
Da mesma forma, essa compreensão nos coloca diante de um grande número de possibilidades para cuidados e novos tratamentos integrativos que passam a interagir com uma versão mais ampla e mais realista de quem verdadeiramente somos.
Por Wilma Bolsoni - Terapeuta energética da Awake, graduada pela Barbara Brennan School of Healing nos EUA com pós-graduação em Bases da Medicina Integrativa pelo Instituto Israelita Albert Einstein.