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Maternidade: cuidar de si, do bebê e do futuro - uma manifestação de amor

Maternidade: cuidar de si, do bebê e do futuro - uma manifestação de amor
  • Conhecimento

As mulheres experimentam todos os meses, em seu próprio corpo, o ciclo de fertilidade que rege tudo o que é vivo. Se uma rotina saudável, que leve em conta cada etapa desse ciclo, é a chave para que elas cultivem o poder de gerar a vida, isso se torna ainda mais importante em um momento mágico: o da gestação.


Desde a primeira etapa da formação de um feto, ele vai receber tudo o que precisa para se desenvolver diretamente do organismo materno. É o corpo feminino produzindo - em si mesmo - o alimento que possibilita a existência de um outro ser humano, uma dádiva que as mulheres receberam da vida. Mas, também, uma grande responsabilidade.

A ciência já investigou profundamente as relações entre os hábitos adotados pelas mulheres antes, durante e após a gestação e as condições de vida de seus bebês. Dieta, horas de sono, nível de estresse, produtos químicos, atividades físicas, tudo isso influencia intensamente o desenvolvimento do novo ser, enquanto ele está sendo gerado e amamentado. 

Se já temos todo esse conhecimento científico, será que podemos dizer que a sociedade está bem informada e consegue colocar boa parte disso em prática?

Empurrando com a barriga 

Infelizmente, não. Os estudos vêm mostrando que as mães brasileiras não estão seguindo a orientação correta nem em relação ao que é mais básico: uma alimentação capaz de suprir os nutrientes necessários. 

O resultado é que há uma série de equívocos e negligências que acabam fazendo com que tanto elas como seus bebês tenham menos saúde e menor potência vital do que seria possível se os cuidados adequados nessa fase fossem tomados. 

Falta de nutrientes circulando no corpo da gestante, da lactante e da própria criança - em seus primeiros anos de vida - faz com que ela tenha maior suscetibilidade a deficiências metabólicas, imunológicas e cognitivas. 

Toxinas absorvidas pelo corpo materno - como gordura vegetal hidrogenada - antes e durante a gestação, e durante a amamentação, podem interferir no desenvolvimento físico e mental do filho e deixar sequelas difíceis de lidar no decorrer do tempo. 

Com tantos motivos para preocupação, o que pode ser feito?

Cuidado desde o começo

Ao contrário do que muita gente pensa, antes mesmo da gravidez é fundamental ter uma orientação médica, nutricional e terapêutica que prepare fisicamente, psico-emocionalmente e energeticamente as mães (e os pais) para todo o processo que virá.

É importante estabelecer uma programação metabólica e nutricional, que se inicia pelo menos três meses antes da gestação e visa aumentar a saúde dos óvulos e dos espermatozóides, além de proporcionar condições saudáveis ao organismo para a futura gestação. É aqui que se busca reverter problemas de fertilidade causados por fatores relacionados ao estilo de vida do casal e, também, promover a modulação hormonal e o mapeamento genômico e metabolômico para aumentar as chances de gravidez.

Esse acompanhamento deve seguir intenso durante a gestação, com a compreensão de que cada mulher é um ser único e possui uma constituição física, mental, emocional e energética que precisa ser olhada de modo particular. E o mesmo ocorre com o bebê.

Vale lembrar que, para as mamães, a orientação nutricional e uma possível suplementação devem ser personalizadas e reavaliadas a cada trimestre, já que as necessidades mudam no decorrer da gestação e que garantir a alimentação acertada pode, além de preparar melhor o corpo feminino para acolher o bebê, diminuir muito o risco de desenvolver doenças como diabetes gestacional e depressão pós-parto - desequilíbrio que, segundo a Fiocruz, afeta uma em cada quatro mães de recém-nascidos no Brasil. 

Em relação aos bebês, o estímulo do paladar se inicia dentro do próprio útero porque é ali que ele já começa a perceber os sabores, registrando como seguros e saudáveis os alimentos que as mães ingerem - o que torna provável que gostem deles no decorrer da infância e da vida adulta. Além disso, se a alimentação materna for adequada, ela é capaz de reduzir a chance de o bebê desenvolver problemas de saúde, silenciando genes que o predisponham à obesidade, ao autismo e às doenças autoimunes. É um legado positivo para toda a vida.

Já em relação às mamães de recém-nascidos, o ideal é que tenham consultas trimestrais e acompanhamento mensal, para resolver dúvidas e receber orientação durante todo o processo de introdução alimentar - que precisa ser balanceado para reduzir as chances de alergias na infância e construir os hábitos alimentares que contribuem para uma melhor formação do paladar e para o desenvolvimento neuromotor e cognitivo. 

Independentemente da fase que você estiver, o mais importante é cuidar tanto de você mesma, do seu bebê ou até mesmo do futuro que ele vai viver. Para que este cuidado seja feito com segurança e plenitude, tornando-se uma manifestação do amor que seguirá pulsando durante toda a vida em família, a Awake oferece um Protocolo para Gestantes que conta com diferentes especialistas e os tratamentos necessários para que você possa viver o melhor da sua transformação.


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